quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Espécies em extinção

Cabe-nos a todos proteger o que é nosso...


Álcar-do-algarve



Azevinho

Diabelha-do-algarve


Carvalho
 Tomás Almeida 4º C

sábado, 19 de novembro de 2011

Rio Maior, o passado e o presente

Rio Maior é um concelho relativamente jovem. Foi criado em 1836, na sequência de um amplo movimento de reorganização administrativa do país.
Ao longo da história de Portugal, Rio Maior sempre foi um importante ponto de passagem, pois segundo conta a tradição, já D. Afonso Henriques por aqui tinha passado. Na Idade Média, consta que também o Conde Andeiro esteve em Rio Maior, onde teria sido forjado um plano para o seu assassinato, uma vez que a rainha D.Leonor Teles, sua amante, se encontrava hospedada no Paço da localidade. Sabe-se, igualmente, que D. Fernando frequentou Rio Maior nas suas caçadas e que para aqui se retirava com a sua família. Também o Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, reuniu o concelho e deu descanso às suas tropas, em Rio Maior, quando se dirigia para a Batalha de Alfarrobeira.
O concelho de Rio Maior faz parte do distrito de Santarém e é, comummente, considerado como pertencente ao Ribatejo, embora  metade da área do concelho, na parte oeste, incluir-se na Estremadura. Daqui nasce uma área de transição, entre as influências do Ribatejo e do Litoral Oeste, denominado por “Estremadura Ribatejana”.
Rio Maior é comarca e pertence à Diocese de Santarém, sendo o seu feriado municipal a 6 de novembro. O concelho tem perto de 20 mil habitantes, sendo que a sede tem cerca de 10 mil habitantes, tendo sido elevada à categoria de cidade por Lei de 14.08.1989.
Atualmente, com catorze freguesias, integra uma região agrícola e industrial de grande importância no nosso país. As culturas são muito diversificadas e vão dos vinhedos aos olivais, passando pelos terrenos de horta e de semeadora, onde ganha destaque o trigo, o milho, o feijão e os citrinos.
Em tempos pré-históricos, o Mar Terciário cobriu parte da região de Rio Maior, como o testemunho da existência do sal-gema no subsolo.
Qualquer estudo de pré-história na Península Ibérica, terá que passar sempre pelo imenso espólio existente em Rio Maior. Por outro lado as caraterísticas do subsolo levam a pensar que esta terá sido profundamente atingida pelas grandes transformações sofridas na crosta terrestre.
É perfeitamente natural que Rio Maior tenha sido uma região habitada desde sempre pelo homem, uma vez que sempre houve bastante caça, água, solos férteis, abrigos de defesa naturais (como a serra) etc.
A notícia mais antiga que se conhece sobre Rio Maior é uma venda de Pero d’ Aragão (ou Baragão?) e sua mulher Sancha Soares à Ordem dos Templários, ``da quinta-parte que tinham no poço e salinas de Rio Maior ´´ que, tem mais de oitocentos anos de existência. 
A extração de sal, que parece remontar aos tempos iniciais da nacionalidade, a julgar pelo documento de compra e venda do “poço e salinas de Rio Maior” aos templários, em 1177. De resto, por vestígios arqueológicos existentes parecem fazer querer que as salinas já seriam exploradas por romanos e árabes que por aqui habitaram.








Vestígios da Vila Romana

As salinas naturais de Rio Maior, situadas a 3 km da sede de concelho constituem um dos principais referenciais da localidade e são um orgulho para Rio Maior, por serem as únicas do género em Portugal ainda em exploração.
            Estas salinas estão consideradas como imóvel de interesse Publico. No poço das Marinhas do Sal, brota água salgada que abastece os 400 talhos, ou compartimentos, e os 70 esgoteiros, que ocupam 21 865 m2.               

Salinas

A água desta nascente é sete vezes mais salgada que a água do mar, e era retirada com a ajuda de duas enormes Picotas ou "Cegonhas" há bem pouco tempo. Estes engenhos são um legado árabe com certeza, pois foram estes que os introduziram na Europa. Aliás, é de crer que os romanos, e depois os árabes, tenham explorado em grande escala estas salinas.
Aqui podem ser apreciadas as pirâmides de sal e todo o conjunto de casas típicas de madeira, que fazem das salinas naturais um museu vivo com mais de oitocentos anos. Recomenda-se a sua visita durante os meses de verão, pois só nessa altura é possível a formação dos cristais de sal.       

Potes Mouros

 Não menos evidentes são os vestígios da passagem dos romanos pelas terras do concelho, assim como da dos árabes, que aqui terão exercido uma benéfica influência. O muito que ainda resta do que teria sido o conjunto de quase uma centena de silos escavados no grés, faz lembrar a técnica árabe de conservação de cereais.




Atualmente, Rio Maior é conhecido como “a cidade do desporto”. Em face disto, foram construídas inúmeras infra-estruturas desportivas, desde um pavilhão polidesportivo (com capacidade para 3 500 espetadores), piscinas, pista de atletismo e um campo de futebol relvado estando, inclusivamente, a funcionar em Rio Maior uma delegação do Instituto Politécnico de Santarém, através da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.



Complexos desportivos

CRONOLOGIA
1177 - Documento mais antigo do concelho « Doacom de falinas e Rio mayor»;
(----) – Rio Maior pertence ao Termo da Vila de Santarém;
1449 – D. Pedro, duque de Coimbra, a caminho de Alfarrobeira;
1619 – Fundação de Albergaria Régia;
1633 – O lugar de Rio Maior passa a pertencer ao Concelho da Vila de Azambujeira;
1759 – Fundação da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior;
1761 – Criação da Feira Anual (actual Feira da Cebola);
1763 – A albergaria é entregue aos frades franciscanos arrábidos;
1789 – Estrada Real de D. Maria I (Lisboa – Rio Maior – Alcobaça – Coimbra);
1803 – Criação do título de Conde de Rio Maior (João V.S.O. Juzarte Figueira e Sousa);
1810 – Junot ferido aquando da 3ª Invasão Francesa;
1834 – D. Miguel (rei absolutista) pernoita nas vésperas da batalha de Almoster;
1836 – Criação do Concelho de Rio Maior;
1837 – A Câmara Municipal é instalada no edifício da albergaria;
1869 – Fundação do Grémio de Instrução e Recreio Rio-maiorense;
1870 – Reconstrução do Hospital da Misericórdia;
1878 – Fundação da Escola Primária da Vila;
1880 – Inauguração do Teatro Rio-maiorense;
1886 – Fundação da Escola Municipal Secundária;
1892 – Fundação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior;
1893 – Fundação de «O Riomaiorense», primeiro jornal de Rio Maior;
1924 – Criação da Escola Comercial Municipal;
1928 – Electrificação da Vila de Rio Maior;
1935 – Inauguração do Matadouro Municipal;
1945 – Inauguração da linha férrea Rio Maior-Vale de Santarém (transporte de carvão);
1946 – Início da exploração de areeiros;
1957 – Fundação da empresa «Carnes Nobre»;
1972 – Fundação da União Desportiva de Rio Maior;
1978 – «Renascimento» do Coral e Orquestra Típica de Rio Maior;
1985 – Rio Maior é elevada a Cidade;
1992 – Inaugurado o novo edifício dos Paços do Concelho.





 
Trabalho  coletivo 4º ano do 4ºC





A cigarra e eu

Num dia de sol, no meu jardim, encontrei uma flor, mas também vi uma cigarra, e ela disse-me:
-          Bebe este néctar. Não te faz mal!
Eu bebi e de repente, diminui. Perguntei à cigarra:
-          O que é que me aconteceu? - e a cigarra :
-          Eu preciso de alguém que me ajude a fazer uma música.
 Eu disse:
-          Está bem! E a cigarra cantou:
-         Era uma vez uma cigarra que não tinha com que falar e de repente começou a chorar - e a Ana continuou:
-         Veio um caracol, com pena da cigarra e ofereceu-lhe uma pastilha de mentol. Então ficou:
-         Era uma vez uma cigarra que não tinha com quem falar e de repente começou a chorar, veio o caracol, com pena da amiga e ofereceu-lhe uma pastilha de mentol. E juntos cantaram uma cantiga.
                          Ana Helena 4º C

Dia do Não Fumador










Brincar aos poetas

Grilo grilado
Rápido rapidíssimo
Anda devagar,
Maravilhoso a caminhar.
Anda sempre em pé.
Traquinas que o grilo é.
Imparável a correr,
Cair e fugir, a sete pés,
Anda devagar,
Não te vás magoar.
Margarida 3º ano do 4º C

Visita de estudo à Valorsul




Dia 14 de novembro de 2011 fomos ao Centro de Tratamento de Resíduos do Oeste (ValorSul).
            Fomos recebidos por um senhor que nos explicou a importância da reciclagem com um PowerPoint.
            Os lixos são separados num centro de Triagem que são transportados para fábricas diferentes porque o plástico, o papel e o vidro não são resíduos iguais.
Em Portugal há muitas coisas que não se fabricam e comprar aos outros países é muito mais caro, por isso temos de reciclar e reutilizar.
            Explicou-nos ainda que os lixos formam um gás chamado (metano) que é 60 vezes mais poluente que o dióxido de carbono. O senhor também falou que os gases do composto no processo de   compostagem podem produzir energia.
            Depois vimos brinquedos feitos de latas de sardinha.
            Por fim fomos ver um falcoeiro com um falcão que era para afastar as gaivotas pois elas vinham alimentar-se do lixo e depois contaminavam a água.
            Trabalho coletivo 4º C










Já é outono...